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Abaixo:
<<< // PARTE 2
PC: Então, você basicamente está dizendo que ficar doente é o segredo para a grandeza – e não ter expectativa.
RK: [risos] Sem expectativas! Aliás, o perfeito exemplo disso é LOVE NEVER DIES...
PC: Você pode dizer isso de novo!
RK: Tem várias maneiras que eu posso te contar essa história – e todas elas são válidas. Mas essa foi a maneira que foi escolhida e é essa que fizemos – você não pode mudar para se encaixar no que as pessoas queiram ou esperam, você pode? É claro que, especialmente nesses grandes musicais, as pessoas sempre vem com expectativas de qualquer jeito – e ta bom; você pode ter – mas você não pode pensar, como artistas, que nós precisamos levar isso realmente em conta. Eu acho que nós devemos ser corajosos no que fazemos e esperar que as pessoas vão gostar disso, e se não gostarem; bem... [pausa] a vida segue!
PC: Você considera voltar para PHANTOM ou LOVE NEVER DIES? A versão Australiana da sequencia foi satisfatória.
RK: Muitas pessoas falaram isso, não é? Como você deve saber, essa versão que eles fizeram na Austrália foi exatamente a mesma versão do musical – o mesmo script e score – que fizemos nas ultimas duas semanas em Londres. O musical evoluiu muito desde que abrimos – muito. Eu lembro que tivemos ensaio para adicionar as mudanças, duas semanas antes de fecharmos e foi meio que “Você está brincando comigo?” [risos]
PC: Hilário!
RK: É, isso foi louco – mas, também foi ótimo de fazer.
PC: Foi revigorante como ator continuar a trabalhar tanto no musical, mesmo depois de ter entrado em cartaz?
RK: Bem, primeiro, eu tinha aquela idéia de que eu não interpretaria mais o Fantasma – e eu acabei de fazer uma turnê de shows com a Sierra, e nós acabamos fazendo uma sequência de PHANTOM. Então, diante disso, eu pensei “Oh, OK, nós só vamos subir no palco e cantar”, mas quando fizemos, no final da cena – sem nenhum adereço ou truque – de repente tudo veio a tona para mim, como “Deus do céu! Há alguns negócios inacabados aqui.”
PC: Então o seu capítulo com PHANTOM e LND, não se encerrou.
RK: Se a Sierra fazer comigo, eu faria eles novamente sim.
PC: Você interpretaria o Fantasma de novo se virasse uma triologia?
RK: Bem, eu acho que isso, é o mais longe que PHANTOM foi, mas se a Sierra for a Christine, então seria mais do que tentador ser o Fantasma de novo. Claro.
PC: Você achou que a maneira que LOVE NEVER DIES chegou ao fim na West End foi desapontador – fechando sem transferência? Você se sentiu satisfeito com a sua jornada com a peça?
RK: Bem, Eu amei fazer LOVE NEVER DIES, mas eu acho que isso, entre outras coisas – foi uma pena. Eu quero dizer, o publico ovacionava todas as noites, mas também, agora, com a mídia social – mesmo que isso seja completamente positive – as vezes engrandece demais, o que também não ajuda. Então, foi uma situação estranha. Você pode passar o dia inteiro tentando apontar o que funcionou e o quê não funcionou, mas no final do dia, isso foi apenas uma das coisas. Então, para quem assistiu, eu espero que eles tenham gostado; e para os que estavam na peça, eu espero que eles tenham se divertido fazendo. E dizem que vai ter uma turnê no próximo ano, então eu espero que o musical continue.
PC: ‘Loves live on” ainda nem chegou a Broadway.
RK: Isso é verdade. E uma parte da razão da peça não ter sido encenada na Broadway ainda é por causa dessa história. E também, é muito difícil para os musicais irem para a Broadway ultimamente – olha para REBECCA e todos os problemas na produção; É uma indústria muito pesada. Mas eu acho que tudo é um dia depois do outro, então por enquanto, espero que tenha um futuro para o musical e que ele encontre uma casa na Broadway um dia.
PC: Falando sobre a sua recente turnê na Asia, você vai reprisar a sua versão Japonesa de “Reminder”, que você postou no Youtube, no seu show no SubCulture?
RK: Oh, essa é uma ótima idéia! Eu poderei fazer “Reminder” em Japonês. Eu acho que as pessoas podem gostar disso.
PC: A sua co-star de LES MISERABLES at the 02 e da turnê é muito fã do seu trabalho. Isso é mutuo?
RK: Oh, eu adoro a Lea – ela é uma lenda por si só, né? É muito divertido trabalhar com ela e nós tivemos uma turnê maravilhosa recentemente.
PC: Outra fabulosa cantora que você já se apresentou, é a brilhante Kerry Ellis. Você também é um fã dela?
RK: Oh eu amo a Kerry – é, foi muito legal fazer isso. Nós fizemos uma versão de “Somewhere”, que eu realmente gostei, e eu acho que esse é um começo de algo realmente bom – Eu adoraria gravar alguma musica naquele estilo da que fizemos; E eu adoraria fazer isso com ela também. Eu lembro de estar lá e pensar “Cara! Eu queria ter mais tempo para desenvolver isso e algumas outras músicas”. Kerry é uma grande artista.
PC: Por causa da sua parceria com Brian May, talvez alguma coisa do Queen?
RK: Oh, é engraçado você dizer isso, porque eu fiz “Bohemian Rhapsody”, ano passado, para o WEST END MEN.
PC: Foi um desafio?
RK: Foi como “OK, Eu só vou fechar os meus olhos e esperar o melhor para essas notas que eu vou cantar!” [risos]
PC: Além do bluegrass, que tipo de musica você escuta para se diverter – sendo para ouvir ou cantar?
RK: Oh, bem, agora eu tenho tirado um descanso – e para mim, descanso é descanso – então eu não venho cantando muito, mas eu venho tocando esse tradicional hino antigo “Wayfaring Stanger”. Você sabe [cantando] "I am a poor wayfaring stranger / Traveling through...." e eu também gusto de tocar coisas assim. Eu gosto da versão do Jack White para essa música – essa é unica para mim. Eu também, amo ouvir Johnny Cash. Também, o novo album dos The Avett Brothers, CARPENTER, que é simplesmente lindo – é uma arte musical.
PC: Vai vir por ai mais alguma colaboração musical com o seu amigo e frequente co-star Hadley Fraser?
RK: Bem, é assim que funciona entre o Hadley e eu: nós dois começamos a trabalhar em alguma coisa e ai trabalhamos muito, ai um de nós consegue um trabalho e nós temos que continuar com isso outro ano. [risos]
PC: é a vida - e o showbiz!
RK: É definitivamente algo que nós dois queremos fazer, mas acontece muita coisa em um ano, sabe? Então, ele sai para fazer uma peça e eu começo a me organizar para fazer uma turnê e ai eu começo com ela e ele fica livre – e está especialmente difícil agora porque eu estarei no Canadá nos próximos sete ou oito meses com LES MISÉRABLES.
PC: Tem alguma data oficial para acabar o seu trabalho como Valjean nessa nova versão de LES MIS?
RK: Não, na verdade, no momento, eu não sei quando o meu trabalho como Valjean chegará ao fim. E agora, para ser honesto, eu estou realmente focado em deixar a minha voz em boa forma e em deixar a barba crescer. [risos]
PC: Se as coisas irem bem em Toronto, você pode considerer estar na montage da Broadway, também?
RK: Bem, pelo o que eu sei, isso não está previsto para mim – e também, tem outras coisas no meu calendário agora. Então, com certeza eu estarei lá para assistir como um fã, porque será uma grande versão de LES MISERABLES – eu posso definitivamente te falar isso! O que nós estamos começando no Canada no momento, irá para a Broadway, então será fenomenal. Eu vi a nova versão do musical na Coréia e eu tenho que dizer que esse será um novo LES MIS – e eu chorei como um bebê! Algo sobre o extremo oriente, trouxe algo para ele – eu não sei o que é; eles tem uma espiritualidade e a uma cultura que é traduzida em LES MIS, tão bonito. E, eu tenho que admitir, eu fui assistir um pouco relutante – bem, era o meu dia de folga e é o musical que eu vou fazer por oito meses ou coisa assim. Mas foi tão lindo e eu fiquei muito contente de ter ido assistir.
PC: Qual é o seu momento favorito no palco, como Valjean, já que você já interpretou Valjean antes da West End?
RK: [Pausa, suspiro] Bem, antes de mais nada, Valjean é um outro personagem que eu não quis particulamente interpretar – e de novo, eu fico tão feliz de ter sido convencido a fazer isso! Talvez, as partes que eu mais amei, são as pequenas cenas de Valjean interagindo – em oposição a “Soliloquy” e “Bring Him Home”, que são grandes momentos; mas, eu amo ver como ele é com as outras pessoas. Eu quero dizer, ver ele com Cosette durante “In My Life” – eu amo esses momentos; coisas assim. Ou os momentos com os Thenardiers – eu também adoro. Provavelmente o meu momento favorito, é a cena com o Bispo que leva a té “Soliloquy” – para mim, essa é uma parte fundamental de toda a narrativa, pelo menos é o mais longe que o meu Valjean vai. Essa parte do livro em que eu encontrei a minha confiança e o meu caminho ao redor do personagem, e o momento que eu decidi que queria interpretá-lo.
PC: Ler o livro foi particulamente util para você?
RK: Oh, sim – eu ultimamente já li duas vezes, na verdade. E eu você fazer isso de novo agora, e eu tenho que admitir que eu não sou um grande leitor, então eu tenho que trabalhar um pouco duro nisso. Eu consegui um áudio book, então eu tenho lido e escutado ao mesmo tempo – e eu tenho que dizer, que as imagens surgem na minha mente, ouvindo isso... [pausa]
PC: Essa é a melhor técnica de memorização, dizem.
RK: É mesmo! – Eu sei que deve ser. Eu as vezes tenho que ter o livro na minha frente, para eu poder marcar tudo com o marcador e a voz lendo no meu ouvido – esse é o melhor jeito que eu achei para realmente sentir e tentar descobrir quem ele é. Para mim, tem vários Valjeans diferentes – e isso tudo no jeito que ele se move, na forma que ele envelhece; as características físicas. Você sabe, ele é um homem de posses e ainda é forte e agil para a sua idade, no final das contas.
PC: Norm Lews recentemente me disse, que interpretar Javert várias vezes, agora fez com que ele quisesse interpreter Valjean um dia. Você sente o mesmo? Você estaria aberto para interpreter Javert?
RK: Oh, definitivamente – especialmente agora que eu vi o que o Hadley fez com esse papel! E depois do que eu vi na Coréia. Os dois realmente me inspiraram.
PC: Então, depois de Toronto, quais são os seus planos imediatos após LES MISERABLES?
RK: Bem, eu acho que estarei praticamente livre depois disso. O meu agente quer que eu me mude para LA para ver o que eu consigo por lá, então isso vai ser empolgante – eu acho que nós vamos dar esse primeiro passo.
PC: Você recentemente fez uma ponta em uma série de tv britânica, THE SPA, certo?
RK: Ah, isso foi muito divertido! Eu interpretei um grego diretor do spa – o quê foi realmente divertido de fazer. Em LA, eu tive algumas oportunidades de fazer coisas assim antes, mas eu realmente sinto que agora é a hora certa – se eu estou me mudando com toda a família para lá, isso tem que ser para algo criativo e inspirador; espero que seja a coisa certa no momento certo. Para mim, isso tudo é sobre a diversidade – olha para todos esses crossovers de hoje em dia.
PC: Os artistas estão em toda a parte.
RK: Estão! Não importa o que eu faço, eu sempre quero aprender mais – então, se é Broadway, é Broadway; se é TV, é TV; E agora, eu sei que eu tenho muito apoio do outro lado – claramente, já que nós estamos falando hoje – e eu estou muito empolgado pelas pessoas quererem me ver. Eu estou muito empolgado por estar aqui e trabalhar com alguns grandes talentos – como Raul Esparza, Norbert Leo Butz e Sierra, e todos esses grandes diretores também.
PC: E sobre um papel dramático ou na comédia, algum dia?
RK: Ah definitivamente – Eu adoaria interpreter Stanley in STREECAR [NAMED DESIRE]. Isso é algo que eu realmente, mesmo, amaria fazer – mas eu não sei qual é a idade apropriada, poderia ser agora! [risos]
PC: Falando sobre entrar no personagem, é verdade que você tem uma nova dieta / treino para interpretar Valjean?
RK: Sim, eu tenho. Como você sabe, a coisa sobre o Valjean é que ele era muito agil e tinha tanta destreza, por isso eu estou fazendo um trabalho especifico para chegar a isso – Eu quero me sentir forte e flexível como ele. Ele é mais forte do que qualquer um ao seu redor, afinal – e obviamente, ele tinha os seus métodos para permanecer assim.
PC: Ainda mais agora, que Hugh Jackman acaba de fazer o personagem...
RK: É claro! Essa é outra comparação para eu chegar até lá! [risos]
PC: Como foi aparecer no Oscar com Hugh Jackman e o elenco de LES MISERABLES para aquele grande medley?
RK: Foi incrível! Eu realmente amei toda aquela semana em LA – especialmente trabalhar com a compania. E ter aqueles 10 minutos com o Hugh, também – Porque, lá estavámos nós, falando sobre o personagem, e as cameras ao nosso redor espiando. Isso foi tão encorajador para mim, o que ele disse – ele me disse sobre o seu processo e eu pensei “Oh, yeah! Eu fiz isso! Eu faço isso! Eu vou fazer isso!” Então, foi ótimo converser com ele sobre isso – você não poderia perguntar para dois Valjean diferentes [como nós]!
PC: You go at it quite a bit differently.
RK: Sim, mas foi ótimo conversar com ele sobre isso – e eu amei como nós fizemos tudo aquilo acontecer. Foi incrível fazer parte desse evento – e também, muita gente viu isso.
PC: Falando de LES MIS, foi curioso como você se envolveu com LES MIS at the 02?
RK: Para você ver, todas essas coisas – PHANTOM 25, LES MIS at the 02, LOVE NEVER DIES – aconteceram por acidente. Realmente aconteceram. Eu não fiz audição para nenhuma delas. Então, quando eu ouvi que eles fariam LES MIS at the 02, eu me lembro de pensar “Oh, bem, obviamente eles vão fazer com grandes astros”, então quando o meu agente me ligou alguns dias depois me contando que eles me queriam como Enjolras, e que ele estava trabalhando nisso nos últimos cinco dias, eu falei “O Quê?!” [risos]
PC: Que ótima surpresa!
RK: E então – e essa é uma das razões que eu ainda amo esse negócio e que ainda me faz sentir como uma criança, mais do que nunca – foi quando ele falou “e você vai ser pago assim e assim” e eu meio que disse “Espera – e eu vou ser pago?!”. Eu estava simplesmente feliz em fazer parte do show em si. [risos]
PC: Você teria trabalhado de graça!
RK: Sim! Eu só queria estar lá com todas aquelas estrelas do show – vários dos meus amigos próximos estavam naquela palco comigo e isso realmente foi uma ótima coisa para se participar. Eu estava muito orgulhoso daquela performance e essa foi uma experiência memorável para cada um de nós.
PC: Quando, recentemente, Cameron Mackintosh participou dessa colina, ele falou sobre a volta de MISS SAIGON. Você já interpretou o Chris antes, não é?
RK: Sim! Eu interpretei. Eu tive um ótimo momento interpretando o Chris – uma das melhores épocas da minha vida foi interpretando Chris em MISS SAIGON. Esse e Valjean são os meus personagens favoritos, na verdade – e também o Fantasma, é claro. Mas sobre a volta da peça, eu acho que provavelmente eu não tenha a idade certa mais, mas eu definitivamente estarei lá na platéia!
PC: MARTIN GUERRE é outro musical de Boublil & Schonberg que entrará em cartaz novamente em um future próximo, com uma nova roupagem e texto. O quê você acha sobre isso?
RK: Oh, bem, eu adoraria estar nisso. Eu lembro que Cameron mencionou algo sobre isso comigo antes, e na época, foi como “Bem, então faça isso cara!” Eu acho que será ótimo voltar esse musical agora. É um momento especial para todos nós do teatro para diversificar.
PC: De fato. O quê você acha dessa arte renascendo no geral – graças um pouco a GLEE?
RK: Oh, eu acho que é maravilhoso! É incrível. Programas como GLEE e SMASH e essa grande indústria de Hollywood fazer musicais como LES MIS, trouxe muito mais atenção para todos nós, eu acho – e você sabe, as pessoas tendem a querer criticar eles ou coisa assim, mas eu acho isso incrível e eles trouxeram consciência do teatro para tantos jovens lá fora, ao redor do mundo. E também, tem muito mais oportunidades para atores de filmes virem do teatro – eu penso que isso deu no geral, um .
PC: Com PHANTOM 25 e LES MIS at the 02, que foi lançado nos cinemas mundiais, também.
RK: Ah, sim – tudo isso. Tudo isso contribui. Eu lembro quando eu estava em PHANTOM e as pessoas costumavam a me dizer depois da peça, “Oh, nos viemos aqui porque nos amamos o Gerard Butler na versão do filme” e eles estavam realmente empolgados por poder ver aquilo, como um phan deve ver, sabe? Então, eu acho ótimo ter tanto apoio de fora por essas coisas – como coisas assim, que inspiram as pessoas a virem e ver as peças, pode ser uma coisa ruim?
PC: Não pode. PHANTOM 25 no DVD/BluRay está introduzindo pela primeira vez o musical a muitas pessoas agora. O quê você pensa da responsabilidade disso? Foi um grande risco, mas value a pena.
RK: Para mim, fama não significa nada – o pouco que eu tenho ou não ter, eu não me importo. Mas se as pessoas venham a me conhecer por algo assim, então eu fico muito orgulhoso. Eu tenho tanto orgulho de fazer parte disso – e também muito orgulhoso do trabalho feito por Sierra e Hadley e por toda a compania. Então, se é assim que as pessoas venham a me conhecer ou se é a primeira vez que elas me vêem em alguma coisa? Essa é uma grande honra – e eu sou tenho tanto orgulho desse show. Ele teve sangue, suor, lágrimas e muitos cuidados. E é incrível que ele tenha tanto sucesso depois.
PC: Outra coisa que eu quero perguntar, é como foi se apresentar cantando os dois hinos nacionais, o Americano e o Canadense, no Yankee Stadium há poucos meses atrás. Você foi o primeiro a fazer isso, não é?
RK: Oh, sim – isso foi uma honra tão grande! Foi engraçado, porque eu nunca contei as pessoas que eu ia fazer isso – você sabe “Oh, eu vou cantar ambos os hinos no Yankee Stadium!” – as pessoas iriam dizer “Não estrague tudo! Qualquer coisa que você faça, não estrague tudo! Não esqueça as letras!” e eu pensava “Quando você vai contar sobre isso?!” Então, para mim, eu estava nervoso até eu entrar no campo. Uma vez que eu fiz a passage de som, naquele grande campo aberto e eu tive a noção do som, foi empolgante. Eu tinha feito o meu trabalho – eu tinha feito o meu trabalho – então eu simplesmente não me preocupei mais com nada e eu só fiz isso e foi uma grande honra. Eu me sinto tão privilegiado por poder fazer isso. E eu nunca tinha cantando o Hino Nacional Americano antes, então quando eles me pediram para fazer os dois eu fiquei um pouco nervoso...
PC: Não são letras fáceis de aprender, para dizer no mínimo.
RK: Não são. Quando eu concordei em fazer isso, eu disse para a organização do Yankee “Eu não vou fazer nada demais, eu sou fazer do jeito que está escrito – de pé reto e orgulhoso. Esses são hinos e eu estou aqui para ser um embaixador”, e eles falaram “Ótimo!”
PC: Esse é um exemplo definitivo do que fazer nesses tipos de apresentações vivo.
RK: Obrigado por dizer isso. Eu só deixar as palavras e a história fazer o trabalho – eu só estava lá, naquele momento.
PC: Qual daqueles momentos ao vivo que voce fez há muito tempo que estão em video agora é o seu favorito?
RK: Bem, na verdade, eu não tenho realmente um favorite – Não dá! Eu quero dizer, eu posso te falar cada detalhe sobre LES MIS, mas PHANTOM 25 está sempre lá – e também, MISS SAIGON, que eu amei fazer. Então, eu acho que eles meio que andam juntos.
PC: Aliás, é hora de MISS SAIGON 25, não é?
RK: Eu sei, cara! Né? [risos] Eu estou pronto! Eu tenho que fazer o meu terceiro para ter uma triologia de 25º aniversários!
PC: Você enxerga LES MIS at the 02 o seu grande lançamento internacional ou também teve outra coisa?
RK: Bem, eu acho que LOVE NEVER DIES foi o que realmente colocou o meu nome lá for a – porque tinha muita coisa em volta e tudo mais. E bem, LES MIS at the 02 teve Nick Jonas, que tem simplesmente esse grande publico internacional e um pouco desse publico respingou para nós – os meros mortais perto dele!
PC: Que maneira de colocar isso! Ele é um Jonas Brothers, acima de tudo.
RK: E eu tenho que dizer – o cara mais legal do planeta. Ele era um dos grandes astros que você poderia ter do lado naquela grande arena, mas um dos caras mais legais também.
PC: Então, logo depois dos shows no SubCulture você vai entrar de cabeça nos ensaios para LES MISERABLES em Toronto?
RK: Esses shows em Nova York são os meus ultimos shows da turnê Broadgrass, exceto por mais um show que irei fazer na minha cidade, depois disso eu não sei quando eu estarei em turnê novamente. Eu acabei de gravar meu próximo EP, porque eu quero lancer alguns EPs ao invés de um novo álbum. Eu quero fazer de quatro a seis EPs com quatro a seis músicas cada.
PC: Que ótima idéia!
RK: Sim – está sendo uma honra poder compor e também o projeto da Broadgrass.
PC: Você pode nos contar alguns exemplos do que podemos esperar?
RK: Bem, eu acho que está tudo bem para mim te contar uma coisa ou duas. Nós gravamos um arranjo de Broadgrass para “Empty Chairs at Empty Tables”, que eu gostei muito. Nós também fizemos uma versão bem legal de “Oh, What a Beautiful Mornin”. “Anthem” também está entre eles – tem uma banda sueca que eu adoraria ver nisso. O quê pode ser melhor com você tocando Anthem de CHESS do que uma banda folk sueca?! Falando nosso, eu estava cantando em um casamento recentemente e Benny Andersson estava lá e eu estava presentes a cantar, eu vi ele e foi como [cantando ‘Bring Him Home’] “God on high – Caramba!” [risos]
PC: Que ótima recordação. Quais outras musicas vão estar nos EPs? “Broken”? “Losing”? “The People’s Song”?
RK: Sim. “Broken” e “Losing” são duas que eu estou pronto para gravar. E “People’s Song” é ótima, e uma ótima musica de Mumfors & Sons que eu adoraria gravar também – será bem divertido fazer com isso com a banda sueca, na verdade.
PC: Cada EP terá um tema?
RK: Sim, eu acho que eu tenho um título para todos os quatro, e eles vão transitar de um para o outro.- é basicamente a história da Broadgrass. A Broadgrass aconteceu meio acidentalmente e eu meio que sinto que eu tenho eu sou desse gênero que eu estou agora – o que eu amo, porque é um novo mundo a se explorar. Bem, eu não quero ser um pop star, mas eu amo o que eu to fazendo enquanto eu faço isso. Eu não vejo porque você tem que deixar o teatro para fazer a Broadgrass e eu não vejo porque eu tenho que deixar a Broadgrass para fazer teatro, sabe?
PC: Eles podem co-existir. Qual é música numero um de pedidos nos seus shows ultimamente?
RK: “Desperado”. Me pedem para fazer “Desperado” o tempo todo. Eu amo essa música, mas eu tenho que fazer o arranjo certo. Para mim, eu tenho que sentir como se eu tivesse vivido a musica para apresentá-la ao vivo. Então “Desperado”, é como se eu não tivesse vivido isso ainda, então eu realmente não consigo fazer justiça. E também ‘Till I Hear You Sing’, que eu não estava cantando ultimamente porque eu não via um jeito de fazê-la sem uma grande orchestra – e como eu disse antes, eu prefiro não fazer uma coisa, do que fazer não tão bom do que deveria ser. Para mim não é como um cabaret ou uma musica de fundo em um bar, sabe? Eu quero fazer algo que ecoe com as pessoas.
PC: Você costumava a cantar alguma coisas do material de LAST FIVE YEARS nos seus theatre-themed shows. O quê você pensa de trazer de volta algo assim, especialmente com o novo filme vindo em breve?
RK: Oh, wow! Eu não acredito que você sabe sobre isso – sim, eu amo, amo, amo esse musical. É um musical que eu quero fazer com a Sierra algum dia, na verdade, já que você mencionou.
PC: Seria incrível!
RK: Eu cantei “Moving too Fast” no Japão com a Lea e “Still Hurting” nessa mesma turnê. Foi bem divertido.
PC: Foi isso por hoje Ramin – e que incríveis ultimos cinco anos você teve! Boa sorte para você nos seus incríveis e impressionantes futuros projetos também.
RK: Muito obrigado, Pat. Foi realmente ótimo fazer isso e eu agradeço. Eu amo o BroadwayWorld, até logo.
Clique aqui e leia a parte 1
Entrevista by Pat Cerasaro
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